Pixinguinha
Alfredo da Rocha Vianna
Nascido - 23/4/1897 Rio de Janeiro, RJ
Morto - 17/2/1973 Rio de Janeiro, RJ
Biografia
Compositor. Orquestrador. Flautista. Saxofonista. Segundo
depoimento dado pelo músico ao Museu da Imagem e do Som: "Meu
nome completo é Alfredo da Rocha Vianna. Nasci em 23 de abril de
1898, no bairro da Piedade. A rua não posso precisar. Para o meu
irmão Léo foi na Rua Alfredo Reis, mas para o João
da Baiana e o Donga, foi na Rua Gomes Serpa. O número remdad
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Composição
A pombinha (com Donga)
A vida é um buraco
Agüenta, seu Fulgêncio
Ai, eu queria (com Vidraça)
Ainda existe
Amigo do povo
Discografia
(2002) Aa inéditas de Pixinguinha • Sony Music CD
(2000) Pixinguinha alma e corpo - Carlos Malta e Quarteto de Cordas • Independente CD
(1999) Pixinguinha para crianças - Uma lição de Brasil • Multiletra Editora CD
(1997) Pixinguinha - 100 anos - Ao vivo no CCBB • Sarau Produuções CD
(1997) Pixinguinha - 100 anos • BMG Brasil CD
(1997) Sempre Pixinguinha - 100 ANOS • Kuarup CD
Bibliografia
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música
Popular Brasileira - Criação e Supervisão Geral
Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss,
Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
ALBIN, Ricardo Cravo. MPB: A História de um século. Rio de Janeiro: Funarte, 1997.
ALBIN, Ricardo Cravo. O livro de ouro da MPB. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro:
Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010.
3ª ed. EAS Editora, 2014.
AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.
CABRAL, Sérgio. Pixinguinha - vida e obra. Rio de Janeiro: Lumiar, 1997.
Pixinguinha
- Nasceu - 23/4/1898 Faleceu - 17/2/1973
Alfredo
da Rocha Viana, conhecido como Pixinguinha, (Rio de Janeiro, 23 de
abril de 1897 — Rio de Janeiro, 17 de Fevereiro de 1973) foi um
flautista, saxofonista, compositor, cantor, arranjador e regente
brasileiro.
Pixinguinha foi um dos maiores compositores da
música popular brasileira, contribuiu diretamente para que o
Choro encontrasse uma forma musical definitiva.
Em 1919,
Pixinguinha formou o conjunto Oito Batutas, formado por Pixinguinha na
flauta, João Pernambuco e Donga no violão, dentre outros
músicos. Fez sucesso entre a elite carioca, tocando maxixes e
choros e utilizando instrumentos até então só
conhecidos nos subúrbios cariocas.
Quando compôs
Carinhoso, entre 1916 e 1917 e Lamentos em 1928, que são
considerados um dos choros mais famosos, Pixinguinha foi criticado e
essas composições foram consideradas como tendo uma
inaceitável influência do jazz. Mas na verdade elas eram
avançadas demais para a época. Além disso,
Carinhoso na época não foi considerado choro e sim polca.
Outras
composições, entre centenas, são Rosa, Vou
vivendo, Lamentos, 1X0, Naquele tempo e Sofres porque Queres.
No
dia 23 de abril comemora-se o Dia Nacional do Choro, trata-se de uma
homenagem ao nascimento de Pixinguinha. A data foi criada oficialmente
em 4 de setembro de 2000, quando foi sancionada lei originada por
iniciativa do bandolinista Hamilton de Holanda e seus alunos da Escola
de Choro Raphael Rabello.
Alfredo da Rocha Vianna Filho, o Pixinguinha. foi o músico mais
importante da fase de estruturação da MPB. Ao contrário dos artistas
intuitivos, conhecia técnica de música e fazia arranjos. Aprendeu a
tocar flauta bem pequeno e com 14 anos já era diretor de harmonia de
rancho carnavalesco. Com 17, tocava em orquestras, em cinemas, cabarés.
teatros e, com 19, era orquestrador. Um talento nato, formou o famoso
conjunto Os Oito Batutas com 22 anos, grupo de virtuoses
improvisadores de fazer inveja a qualquer conjunto de já/./.. Os Oito
Batutas se apresentaram durante seis meses na França, fazendo grande
sucesso. Pixinguinha
era, então, o maior flautista do Brasil. Aos 30 anos, formou uma
orquestra com o compositor Donga. bastante famosa na época. Aos 34,
liderou a Orquestra Típica Victor, o grupo instrumental Diabos do Céu
e criou o Grupo da Guarda Velha, que acompanhava cantores como Carmem
Miranda, Chico Alves e Mário Reis. com arranjos seus. Mais tarde, nos
anos 40. quando já não tinha muita agilidade nos dedos por causa
da bebida, trocou a flauta pelo saxofone, instrumento que o identifica
para as gerações mais novas. Fez na época, parceria com um flautista de
fama. Benedito Lacerda, em shows, gravações e composições. É autor,
entre outras, das músicas Rosa, Sofres porque queres. Nostalgia ao
luar. Mentirosa, Soluços, Ia O e Lamento. Compôs Carinhoso, em 1923,
e João de Barro colocou a letra 14 anos depois.
Pixinguinha faleceu em uma igreja, na cidade do Rio de Janeiro, quando seria padrinho de um batizado.
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