Olá
Aqui vamos nós neste domingo encalorado,
finalizando a dobradinha compacto e long play. Sei que muitos gostariam
de ver e ouvir mais compactos, mas por enquanto vamos dar uma pausa. Em
breve retornaremos ao disquinhos, aguardando as doações prometidas pelo
meu amigo culto Antonio Carlos (estou esperando, heim?).
Orquestra Pan American – Star Dust (1959)
Passei a manhã de hoje ouvindo alguns dos
discos que comprei recentemente na mão de um catador de papéis. Entre
tantos, existem alguns cujo estado de conservação é ótimo. Ainda bem que
eu cheguei a tempo, senão o cara, com aquela mão de lixa, continuaria
ali tratando aqueles vinis como trata seus papelões. Foi mesmo muita
sorte minha. “Star Dust” da Orquestra Pan American é um que está em
muito boas condições, parece novo e é uma versão mono Hi-FI.
Os
discos da Musidisc primavam pela qualidade, tanto fonográfica, de
gravação, como também na qualidade material das capas. O Nilo Sérgio,
dono da gravadora, tinha uma visão refinada e produzia seus discos
buscando a mesma paridade como os álbuns feitos nos Estados Unidos.
Depois que Musidisc caiu nas mãos da Globo/Som Livre, os relançamentos
vieram sem a mesma preocupação, capinha simples e vinil de plástico. A
preocupação com a qualidade e informação era tanta, que chama a atenção a
contracapa. Nela temos um quadro com informações técnicas sobre os
sistemas de gravação utilizados e seus discos, chamados de “Hi-Fi
Masterpiece” e Hi-Fi Musidisc”. Este álbum, assim como outros da
gravadora, foram lançados em duas versões, estéreo e mono Hi-Fi. Vejam
vocês que conforto essa gravadora nos dava! Há no quadro informações
também sobre os microfones utilizados e seus gravadores. A coisa chega
ao cúmulo da perfeição ao detalharem os decibéis e curvas de
frenquência, como se todos os consumidores de discos fossem técnicos em
gravação. Mas a verdade é que isso demonstrava o primor com o qual o
Nilo Sérgio idealizava a sua gravadora. O cara pensava como americano
(ou pelo menos, queria o seu produto assim). Nisso tudo ele só falhou
nas informações artísticas. Embora a contracapa também estampe um texto,
de Sebastião Fonseca, apresentando o disco, pouco se falou da produção
artística. Sabemos que este foi o segundo disco com esta Orquestra Pan
American. No mesmo ano de 59, a Musidisc havia lançado o álbum “Samba Internacional“,
também postado aqui. O sucesso dessa primeira produção levou a
gravadora a lançar, no mesmo ano, mais um disco na mesma linha. Para
isso, recrutou novamente os mesmos instrumentistas e regente, os quais
não constam os nomes. Somado a isso, tem também um côro vocal com quatro
vozes femininas e quatro masculinas. Essas últimas são do grupo vocal
Os Cariocas. O repertório do disco é bem parecido, no arranjo, com o
álbum anterior. São nove sucessos internacionais da época, revestidos
com arranjos de samba e mais três sucessos nacionais no mesmo estilo,
que entram para azeitar a festa.
Só depois de ter ‘quebrado pedras’ (preciosas) e ao fim desta postagem foi que percebi que o álbum também já foi postado no Loronix e no Baudelongplaying.
Uma prova de que este disco é realmente muito bom. Para criar o meu
diferencial, estou postando as duas versões, hi-fi e estéreo. Se você
ainda não ouviu, chame logo o seu ‘pai de santo’… Muito bom! 😉
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