Guilherme Arantes
Nascido - 28/7/1953 São Paulo, SP
Ver tambem: Moto Perpétuo
Biografia
Cantor. Compositor. Tecladista. Arranjador.
Aprendeu a tocar piano aos seis anos de idade. Na adolescência,
fez parte do grupo Os Polissonantes, cujo baixista era o ator Kadu
Moliterno. Estudou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), em
São Paulo, mas abandonou o curso para dedicar-se à
música.
Composição
14 anos
1980
20. 000 léguas em 80 dias
A 1a. voz desperta
A bandinha
A cara e a coragem
Discografia
(2013) Condição humana (sobre o tempo) (Guilherme Arantes) – Coaxo de Sapo - CD
(2007) Intimidade • Som Livre
(2003) Aprendiz • Som Livre CD
(2001) Guilherme Arantes. Ao vivo • Epic Sony/Music CD
(2000) Guilherme Arantes. Ao vivo • PlayArte Music CD
(2000) New classic piano solos • Sony Music CD
Shows
Condição humana. Show de lançamento do CD – Vivo Rio, Rio de Janeiro (2013)
Guilherme Arantes – Sesc Engenho de Dentro, Rio de Janeiro (2013)
Bibliografia
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música
Popular Brasileira - Criação e Supervisão Geral
Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto
Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora
Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro:
Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010.
3ª ed. EAS Editora, 2014.
Guilherme Arantes
- Nasceu - 28/7/1953 São Paulo
Compositor - Cantor
Tocar no grupo de Jorge Mautner
Formou a banda Moto Perpétuo - com Claudio Lucci (violão) e Diogenes Burani
(bateria)
Ganhei segundo lugar no festival MPB Shell com a música "Planeta Água",
Compoe "Lindo Balão Azul" por o programa Pirlimpimpim
Outros sucessos - "Fã Número 1" e "Coisas do Brasil"
Guilherme
Arantes (São Paulo, 28 de julho de 1953 - Rio de Janeiro, 15 de
maio de 2007) é um cantor e compositor brasileiro.
Começou sua carreira como tecladista da banda Moto
Perpétuo.
Em 1976, "um anjo mau, desses que vive nas
telas de TV, disse: Vai, Guilherme! ser sucesso na vida. E ele foi."
Mas, já em 1977, Guilherme Arantes, paulistano da Bela Vista
– o famoso bairro do Bixiga - declarava à Folha de S.
Paulo, bravo: "Eu não abandonei a FAU (Faculdade de Arquitetura
e Urbanismo da Universidade de São Paulo) no quarto ano para ser
herói de gravadora". Referia-se a uma pendenga com a Som Livre.
E até hoje Arantes é polêmico no que se refere a
suas declarações, no que concerne ao mercado
fonográfico.
Na mesma entrevista, ele explicava: "minha
geração de músicos saiu aos trancos. O tempo dos
festivais tinha passado e o dos grandes movimentos musicais
também. Além disso, o momento estava mais para parar que
para começar." A verdade é que, com o fim do Moto
Perpétuo, grupo de rock progressivo, que durou de 1974 a 1975,
veio o vazio. Ele mesmo confessaria: "o Moto Perpétuo durou
quase um ano e quando paramos eu fiquei um pouco perdido".
Foi
nessa altura da vida, que uma de suas composições
estourou e foi utilizada na trilha sonora da telenovela Anjo Mau (de
Cassiano Gabus Mendes, exibia na Rede Globo em 1976). E quem não
se recorda da famosa frase musical "quando eu fui ferido, vi tudo
mudar", que a rigor, segundo Arantes declarou a Leda Nagle, no Sem
Censura, da TVE Rio, seria originalmente "me atirei no mundo e vi tudo
mudar". A canção teria sido mudada às pressas, a
pedido do produtor musical da telenovela, para adequar-se ao personagem
vivido pelo ator José Wilker, reinterpretado mais tarde, em
1997, pelo colega de Polissonante – o primeiro grupo amador de
Arantes – o ator Kadu Moliterno.
Quanto a Meu mundo e nada
mais - a tal canção - se tornaria um ícone no
imaginário popular brasileiro - identificada já nos
primeiros acordes - a famosa abertura de solo de piano. Daí para
a frente foram 25 temas para telenovelas da Rede Globo, várias
canções incluídas em especiais infantis, entre
elas o tão famoso Lindo balão azul, que o tornaria famoso
nacionalmente, muitas gravações por parte de grandes
nomes da MPB, incluindo o rei Roberto Carlos, Elis Regina, Sá e
Guarabira, MPB4, Caetano Veloso, Emílio Santiago, Maria
Bethânia, Leila Pinheiro, Joanna, Fafá de Belém,
Quarteto em Cy, entre tantos outros, além do bônus de
"Deixa chover" tocada em "Joana, a Virgem" – telenovela de
produção venezuelana.
E, com isso, lá se
vão trinta anos de carreira solo e o reconhecimento imediato de
pelo menos vinte canções que ele canta e toca na
televisão ou nos cerca de 140 espetáculos ao ano que
promove Brasil afora. É fato corriqueiro ouvir o público
cantando euforicamente seus 20 maiores sucessos com ele, em shows,
embora declare, sempre nos bastidores, que jura que ainda vai gravar um
disco chamado "Os Vinte Maiores Fracassos de Guilherme Arantes", com
muitas de suas canções mais bonitas e que, por uma
razão ou outra, não foram muito executadas.
Foram
também 32 coletâneas e 23 discos de carreira, incluindo
Clássicos (1994), em que propunha novas versões para os
clássicos da música internacional do período
1968-1972, mas, como "bom leonino", e "inconformado" com "apenas isso"
para sua extensa carreira de 30 anos, Arantes possui ainda, e para o
orgulho do Brasil, já que ele é o único a
obtê-lo até agora, o "certificado Steinway", da famosa
fábrica americana de pianos, uma espécie de ISO 9002 dos
pianistas mundiais.
Gravou, ainda, em 2000 um disco com
características new age intitulado New classical piano solos, em
que demonstra todo seu requinte pianístico, e que tem nos vocais
a filha mais velha Marietta. Em 2001, gravou seu acústico, pela
Sony Music, no Teatro Mars – no velho Bixiga – em
São Paulo, que lhe rendeu também um DVD ao vivo, naquele
mesmo ano.
No momento, Guilherme Arantes viaja pelo Brasil com
seu show, fruto ainda de seu 23º disco - Aprendiz – e que
marcou, em 2003, seu retorno à gravadora Som Livre. Prepara seu
24º disco, e que vem aí com já anunciadas novas
parcerias com Nelson Motta, ao estilo de Coisas do Brasil e Marina no
Ar, com a regravação de Por todo canto, gravada
originalmente por Carla Visi, em 2003, e a canção que fez
especialmente para a capital baiana - Salvador, Primavera e Outono,
já divulgada em download na Internet, em 2004.
Esporadicamente,
também, tem feito shows com Leila Pinheiro e outro com
Flávio Venturini e convidados, tais como Vander Lee, e que, ao
que tudo indica, muito em breve também será transformado
em DVD.
Assim, nesses últimos trinta anos, Guilherme
Arantes, que nunca negou sua eclética multi
formação musical, de quem começou tocando chorinho
aos quatro anos de idade, num cavaquinho presenteado pelo pai, o doutor
Gelson Arantes, médico e amigo do doutor Paulo Vanzolini,
transitou do rock ao pop, do pop à MPB, da MPB a New Age, da New
Age de volta a MPB com uma familiaridade de dar inveja a qualquer
músico de primeiríssima linha do cenário mundial.
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