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Carlos Lucena
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Carlos Lucena
- Nasceu -
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Carlos Lucena
Carlos Calmette Murta de Lucena
Nascido - 7/8/1962 Joaíma, MG
Biografia
Cantor. Compositor. Instrumentista.
Ainda menino, mudou-se para a Teófilo Otoni (MG).
Composição
A dança das águas
A dança das folhas
A solidão nas estradas
Boa esperança
Brisa aos homens
Clara (com Cristiano Salazar)
Discografia
(2006) Jogo do jogo CD
(1999) Brisa aos homens CD
(1992) Pomar dos deuses LP
(1985) A dança das folhas LP
(1982) Raízes do franco LP
Carlos Lucena – Jogo do Jogo (2006)
"Jogo
do jogo", o mais recente trabalho de Carlos Lucena, abraça a
sutileza e mergulha no bom gosto e na qualidade. Bem instrumentalizado,
reunindo músicos de primeira grandeza, o disco é sonoro e
imaginativo como o artista.
"Jogo do jogo" está amparado em arranjos bem elaborados e em uma
instrumentalização bastante equilibrada. As letras
mostram a evolução e o amadurecimento do autor, em
canções que revelam desde a fase de suas raízes
regionalistas, aos temas românticos e do dia-a-dia brasileiro.
Lucena acredita que o maior diferencial da nossa música
está no "jeito de fazer"do artista brasileiro, que ele chama de
"unidade da mistura", concebendo sem xenofobia a diversidade cultural
do mundo, em um país que se consolida culturalmente pela
capacidade do seu artista de absorver e processar
informações.
O CD conta com participação especial de: Paulinho Pedra
Azul , Fernanda Lucena(filha), Pereira da Viola e Sérgio
Moreira.
Faixas
01 - Sem Medo de Amar – Carlos Lucena
02 - Jogo do Jogo – Carlos Lucena
03 - Solidão nas Estrelas – Carlos Lucena
04 - Revivência – Carlos Lucena e Cristiano Salazar
05 - Rádio Relógio – Carlos Lucena
06 - Boa Esperança – Carlos Lucena
07 - Vela Perdida – Carlos Lucena
08 - Encontrando a Rainha – Carlos Lucena
09 - Viventes – Carlos Lucena
10 - Oscilações da Vida 2 – Vida Que Vem E Que Vai – Carlos Lucena
11 - A Dança das Águas – Carlos Lucena
12 - Recado Para Um Amigo Solitário – Paulinho Pedra Azul
12:16
Houvesse no mundo um dicionário onde pudéssemos encontrar
a definição, o sinônimo, que adjetivasse as
pessoas, estabelecendo significado conceitual para a existência
humana, certamente encontraríamos, no caso de Carlos Lucena,
musico mineiro contemporâneo ao Clube da Esquina, que formou
talentos como Paulinho Pedra Azul, Lô Borges, Milton Nascimento e
Beto Guedes, todos seus parceiros de trabalho, alguma coisa tal como:
“Ser iluminado. Luz. Parecido com ou igual a: ...”
Das suas cifras musicais, nas canções que entoa,
poderíamos também subtrair o seguinte conceito: “
Toda força viva que assim/ toma forma oculta no viver/ para
reger a orquestra do saber/ e despertar no reino do Sem-fim./ Dono de
poderes naturais:/ Salamandras, anjos e vegetais./ É o poder de
Deus que vive mais/ na magia etérea dos astrais./... Vida!
É um beija-flor pousar no meu jardim./ Uma fada azul que entrou
dentro de mim./ Tomou conta do meu ser./ Fez amor comigo no
Sem-fim.”
“Menestrel da Nova Era”, Carlos Lucena transita, sem se
importar na sua musica com questões banais de mídia ou
modismos, entre o que é provável e improvável no
mundo metafísico.
Parece, empunhando o seu violão modelo AK-47
“Kalashnikov”, municiado por cordas vocais pacifistas,
desfiar, com táticas ligadas diretamente a tudo aquilo que
é carmico e cósmico, no declarado amor que externa, por
tudo o que é rítmico ou acústico, o “status
quo” de um homem densificado de futilidades, no tanger da vida
moderna, desconcatenada de quês e porquês ?
Com seus acordes, encantadoramente, faz ecoar do seu instrumento
mágico musicalidade somente admissível aos que tem
acuidade ligada ao Olímpio.
Transitando por mundos onde vigoram sonoplastias oriundas, desde o
samba canção de raiz, até o romantismo apaixonado
de um homem que, a todo momento, declara indefectível amor pelo
planeta e pela existência humana, metaforizada na forma de uma
mulher inatingível, passa por regionalismos, que vão do
Vale do Jequitinhonha e Heitor Vila Lobos, até os Alpes
Suíços, circunvizinho de Bethowen e Mozart, em linguagem
melódica universal.
Na sua simplicidade complexa, Carlos Lucena é o “Senhor dos Arranjos” que anunciam um mundo ainda porvir:
Realmente, imagem humana, e “Ser Maiúsculo”, que
somente podem ser enxergados pelos que possuem sensibilidade auditiva
em seus corações.
Este é, um pouco, no dicionário fugaz da vida, o conceito
imediato de Carlos Calmete Lucena: Retidão de caráter, em
um mundo curvilíneo. Significado de vida, “Sem medo de
amar”.
Por: Pettersen Filho
Faixas
01 - Clara – Carlos Lucena e Cristiano Salazar
02 - Romântica – Carlos Lucena e Cristiano Salazar
03 - Diamantes – Carlos Lucena
04 - Brisa aos Homens – Carlos Lucena
05 - Nada Demais – Carlos Lucena e Luís Lauar
06 - Meu Cantar – Carlos Lucena
07 - A Dança das Folhas – Carlos Lucena
08 - Olhos da Lua – Carlos Lucena e Lô Borges
09 - Pomar dos Deuses – Carlos Lucena
10 - Raízes do Franco – Carlos Lucena e Mozart Mello (Instrumental)
11 - Uma Canção Na Estrada do Sol – Carlos Lucena
12 - Viventes – Carlos Lucena
13 - O Canto Dos Deuses – Carlos Lucena
14 - Do Céu Da Cabeça – Carlos Lucena e Cristiano Salazar
15 - Plataforma Dos Cristais – Carlos Lucena
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