Com inúmeros
shows por incontáveis bares, casas noturnas, teatros e como
protagonista de dezenas de histórias curiosas sobre o
underground musical da capital mineira, se faz a carreira de uma das
personalidades mais marcantes do rock, do blues, da black music ou,
resumindo, da cena musical dos últimos 25 anos de Belo
Horizonte. "Professor entusiasta" de grandes artistas como Samuel Rosa,
Rogério Flausino,
Wilson
Sideral e muitos outros cantores que circulam por aí, que por
várias vezes lhe assistiram e ainda lhe assistem na noite de BH,
Bauxita é um nome "ímpar" quando se fala em "cantor"
nesta cidade. Elogiado por todos, por seu timbre inconfundível e
sua irreverência e inquietude musical, Bauxita consegue passear
com maestria do samba ao jazz, circulando por todos os estilos musicais
sem perder sua principal veia, a atitude Rock.
Em sua
trajetória de cantor e intérprete, além de sua
carreira solo, ele integrou diversas bandas, como Beijo de
Língua, Censura Livre, Dance Club, Jam Pow, Kamikase, Sagrado
Coração da Terra, Tribo de Solos, e a sua última
Código B. A fim de explorar ainda mais o seu potencial como
intérprete, Bauxita inicia agora novos desafios, lançando
o seu primeiro CD solo, intitulado simplesmente Bauxita, no qual
interpreta, à sua maneira, alguns clássicos da
Música Popular Brasileira - como "Muito romântico", de
Caetano Veloso; "Congênito", de Luis Melodia; "Eterno Deus
Mudança", de Gilberto Gil - e também faz um "back to
black from Brasil" dos anos de 1970, interpretando "Calma", de Frank
Jorge; "Não Pode", de Tony Bizzaro; "Orange Lady", de Marku
Ribas; e "Primavera", de Cassiano, para não perder o gostinho do
swing que corre em suas veias.
O CD, gravado no Ultra Estúdio
em Belo Horizonte,
foi produzido por Gerson Barral (produtor dos últimos três
álbuns do cantor e compositor Lô Borges, Play, Ricardo
Koctus etc.) com a co-produção musical de André
Lima (tecladista da Mallu Magalhães, Arnaldo Antunes e Jorge
Pontual) e tem ainda a participação do Rapper Renegado e
do guitarrista Egler Bruno (ex-Cidade Negra). Com uma sonoridade que
busca mesclar o rock, a black music e muito da música
eletrônica, este novo álbum inaugura uma outra fase na
carreira de Bauxita, que mergulha de vez na sua principal
característica artística, que é a do
intérprete. Com um potencial incontestável e uma
interpretação de muita personalidade, o "professor",
após mais de 25 anos de uma dedicada carreira, mostra agora toda
a sua versatilidade e competência musical.
Faixas
01 - Não adianta nada - Fred Jorge
02 - Dançar pra não dançar - Rita Lee
03 - Muito romântico - Caetano Veloso
04 - Tente outra vez - Barral,Bauxita,Fernanda Mello e André Lima
05 - O eterno Deus Mu dança - Celso Fonseca e Gilberto Gil
06 - Congênito - Luiz Melodia
07 - Não pode - Tulla e Yara
08 - Orange lady - Marku Ribas
09 - Primavera - Cassiano e Silvio Rochael
10 - A vida em seus métodos diz calma - Bob Di Melo
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