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Baden Powell Baden Powell de Aquino Nascido - 6/8/1937 Varre-Sai, Itaperuna, RJ Morto - 26/9/2000 Rio de Janeiro, RJ Biografia Violonista. Compositor. Nasceu em Varre-Sai, distrito de Itaperuna. Aos três meses de idade, foi com a família para o Rio de Janeiro. Morou nos bairros de Vila Isabel e São Cristóvão, Zona Norte da cidade, onde passou toda a sua infância. Filho do sapateiro e músico amador Lilo de Aquino e de Adelina, recebeu o nome em homenagem ao britânico remdad --> Composição A estrela e a cruz (com Billy Blanco) A hora íntima (com Vinicius de Moraes) A volta (com Paulo César Pinheiro) A volta Abertura Abertura afro-brasileira nº 2 Discografia (2007) Marianna Leporace canta Baden Powell • Mills Records CD (2003) Baden Powell • Universal Music (2003) O universo musical de Baden Powell • Universal Music CD (2000) Lembranças • Trama CD (1999) Vivendo Vinicius • BMG CD (1998) Suíte afro-consolação • King Record CD Shows Arraia miúda. Teatro João Caetano, RJ. Berlin Jazz Festival. Berlin, Alemanha. O mundo musical de Baden Powell. Teatro Opinião, RJ. É de lei. Teatro da Praia, RJ. Quadrus. Teatro Opinião, RJ. Baden Powell, Tom Jobim, Vinícius de Morais, Toquinho e Miúcha. Olympia, Paris. Bibliografia ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira - Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006. AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014. CASTRO, Ruy. Chega de saudade. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. DREYFUS, Dominique. O violão vadio de Baden Powell. São Paulo: Ed. 34, 1999. SEVERIANO, Jairo e HOMEM DE MELLO, Zuza. A canção no tempo vol. 2. São Paulo: Ed. 34, 1998. Baden Powell - Nasceu - 6/8/1937 Faleceu - 26/9/2000 Baden Powell é considerado um dos maiores violonistas de todos os tempos e um dos compositores mais expressivos da nossa música. Criador de um estilo próprio, foi o violonista mais influente de sua geração, tornando-se uma referência entre os violões havidos e a haver. Sua música rompe as barreiras que separam a música erudita da música popular, trazendo consigo as raízes afro-brasileiras e o regional brasileiro. Baden nasceu no dia 06 de Agosto de 1937 em uma cidadezinha no norte do estado Fluminense chamada "Varre-e-Sai". ganhou o nome de Baden Powell em homenagem ao fundador do escotismo: o General britânico Robert Thompsom S. S. Baden Powell. Com oito anos Baden se apaixonou por um violão que sua tia ganhara numa rifa. Em poucas aulas Baden já havia esgotado o pouco conhecimento violonístico do pai e foi ecaminhado aos cuidados do Meira, grande mestre violonista que foi também professor de Rafael Rabello e Maurício Carrilho. A prática e convivência com os melhores músicos da época lhe valeram boa parte da sua sabedoria musical. Baden era um prodígio gênial e seu talento se desenvolveu muito rápido. No ano em que completou nove anos participou do programa de calouros "Papel Carbono", apresentado por Renato Murce na Rádio Nacional, e conquistou o primeiro lugar como calouro/solista de violão, interpretando o choro "Magoado" de Dilermando Reis. Concluiu o curso de violão em quatro anos, aos treze tinha no repertório uma transcrição própria do Muoto Perpetuo de Paganini. Um dia seus pais foram chamados por Meira, que lhes disse não ter mais nada a ensinar ao jovem virtuose. A partir daí, começou a atuar profissionalmente recebendo seus primeiros cachês em bailes e festas no suburbio e na boemia Lapa. O primeiro conjunto que formou foi um trio composto por Milton Banana na bateria e Ed Lincoln ao contrabaixo. Terminado o ginásio no Instituto Cyleno, em São Januário, Baden começou a trabalhar como músico de orquestra na Rádio Nacional, e fez excursões pelo Brasil organizadas por Renato Murce onde os convidados principais eram artistas de cinema da época como Adelaide Chiozzo, Carlos Mattos, Eliana e Cyl Farney. Durante a década de 1950 integrou o Trio do pianista Ed Lincoln, atuando na Boite Plaza em Copacabana: ponto de encontro dos amantes da boa música, entre os quais figurava um certo jovem Antonio Carlos Jobim, admirador do violonista e também atuante na noite carioca. Sua fama de exelente músico se espalhou rápido e em pouco tempo ele já era um dos músicos mais requisitados entre cantoras, como Alaíde Costa e Elizeth Cardoso, e estúdios de gravação. Nessa mesma época Baden começou a compor com seus primeiros parceiros: Nilo Queiroz, Aloysio de Oliveira, Geraldo Vandré e Ruy Guerra. Nessa primeira leva nasceram "Deve ser amor", "Não é bem assim", "Rosa flor", "Conversa de poeta", "Vou por aí", "Canção à minha amada", mas seu primeiro grande sucesso veio em 1956: "Samba Triste" em parceria com Billy Blanco. No final da década de 50 ele gravou seu primeiro disco, "Apresentando Baden Powell e seu Violão", lançado pela gravadora Philips, que hoje é Universal. No início da década de 60, Baden tocava na boate Arpège, em Copacabana, e recebeu a visita do poetinha Vinicius de Moraes, que foi assistí-lo. A parceria Tom & Vinicius já fazia barulho e Baden ficou muito entusiasmado com o convite do poeta para que fizessem umas "musiquinhas" juntos. "O Vinicius chegou me mostrando uma letra que ele disse ter feito pra toccata 147 de Bach, Jesus Alegria dos Homens, e cantarolou: - Entre as prendas com que a natureza… Aí eu pensei que ele era maluco, hahaha!". Marcaram uns três "bolos" (encontros aos quais, um dos dois sempre faltava) e depois se trancaram no apartamento do Vinicius durante quase três meses; violão, máquina de escrever e o melhor amigo do homem, segundo Vinicius, o cão engarrafado: Whiskie. O Vinicius, que ainda era diplomata, pediu uma licensa ao Itamarathy e ligou para os pais do Baden avisando que ele ia ficar em sua casa uns dias. Imagina, o Baden mal havia entrado na casa dos vinte e tomava guaraná! Durante esse período nacseram diversas composições, a primeira paerceria chama-se "Canção de ninar meu bem" e da mesma safra outras viraram clássicos da Bossa Nova e da MPB, como "Samba em Prelúdio", "Só por amor", "Bom dia amigo" e "O Astronauta". Entre essas parcerias se destaca uma suíte cuja a linha temática é a história dos Orixás (santos na religião do Candomblé), batizada de "Os Afros-Sambas", que talvez seja a obra mais característica da dupla. Em um depoimento Vinicius disse: "[…] o disco os 'Afros-Sambas' de Baden e Vinicius' realizou um novo sincretismo, deu uma dimensão mais universal ao candomblé afro-brasileiro". E assim o movimento "Bossa Nova" ganhou uma nova vertente. O sucesso da dupla foi muito grande, Baden e Vinicius eram figurinhas fáceis no programa "O Fino da Bossa" apresentado por Elis Regina, que fez com que muitas dessas parcerias se tornassem sucessos. Conta a lenda que a letra do "Canto de Ossanha" foi escrita para Elis minutos antes de um programa ir ao ar, e ela cantou lendo o manuscrito do poeta como se já soubesse a música. A divina Elizeth Cardoso, amiga de Vinicius, também foi uma voz que imortalizou várias canções e sambas de Baden. Também Ciro Monteiro dedicou um disco à parceria chamado de "Baden e Vinicius". Paulo César Pinheiro também foi um parceiro musical da maior relevância na obra de Baden. Juntos compuseram uma obra influenciada pelo samba e pelo choro, com letras inspiradas na liguagem popular e erudita. Paulo César Pinheiro é um letrista cuja poesia traduz fielmente as melodias de Baden. A obra desta parceria é uma evolução harmônica, melódica e poética do samba. O primeiro samba composto pela dupla foi "Lapinha", vencedor da I Bienal do Samba no ano de 1968, defendido por Elis Regina, que também imortalizou "Cai dentro", "Aviso aos navegantes", "Samba do perdão" e "Vou deitar e rolar". Ainda durante a década de 60, Baden faz sua primeira visita à terra onde mais tarde se consagraria: a França. Na verdade, por motivos de força maior, Baden deixou de ir para os Estados Unidos, seu pai havia ficado muito doente e ele resolveu ficar no Brasil. Pouco tempo depois o “seu Tic” faleceu, deixando a lembrança de um Velho amigo, à quem Baden dedicou uma canção homônima, com letra do Vinicius. Convencido por um amigo, não duvido muito que tenha sido o próprio Vinicius, de que a Europa tinha muito mais a oferecer do que os EUA, o Baden trocou sua passagem Rio-NY por uma Rio-Paris e embarcou para a cidade luz. Ele permaneceu na França por vinte anos e depois mais 5 na Alemanha, acho que ele realmente gostou de lá. O fato é que Baden se apaixonou por Paris e pelo povo francês, que o acolheu tão calorosamente. Chegando em Paris foi logo encaminhado ao Quartier Latin, bairro boêmio, onde se concentrava toda a juventude parisiense - reduto dos artistas e da efervecência cultural. Baden começou a tocar em pequenos restaurantes e bares e logo chamava atenção pela sua singularidade sonora. Ao final de três meses, prazo de isenção de visto concedido pela França a todo visitante, o compositor, ator e cineasta francês Pierre Barouh, que escreveu uma linda versão do "Samba da Benção" - "Samba Saravah" -, conseguiu que o Baden fizesse uma apresentação na primeira parte do show do cantor Jacques Brel. Foi a grande oportunidade de Baden: uma apresentação para um público entendido e apreciador de música. Estava mais do que pronto, e no final de seu concerto foi chamado mais 8 vezes de volta ao palco! Estavam na platéia agentes e empresários, diretores de gravadoras e jornalistas, todos impressionados e surpresos por uma música original e cheia de energia, que misturava samba com batuque, música clássica com improvisação, e lindas melodias dos já sucessos da Bossa Nova. Aquele foi o início de sua carreira internacional, a partir dali foram uma sucessão de propostas que resultaram em vários discos, tournées pelo mundo e parcerias inesquecíveis com diversos artistas com Stéphane Grappelli, Michel Legrand, Liza Minelli e Claude Nougaro, entre outros. Biography Baden Powell de Aquino was born in Varre-e-Sai in the state of Rio de Janeiro, Brazil. His father, a scouting enthusiast, named him after Robert Baden-Powell. When he was three, his family relocated to a suburb in the city of Rio de Janeiro. The new surroundings proved profoundly influential. His house was a stop for popular musicians during his formative years. He soon started guitar lessons with Jayme Florence, a famous Choro guitarist in the 1940s. He proved a young virtuoso, having won many talent competitions before he was a teenager. At age fifteen, he was already playing professionally, accompanying singers and bands in various styles. As a youngster, he was fascinated by Swing and Jazz, but his main influences were firmly rooted in the Brazilian guitar canon. He first achieved notoriety in 1959 by convincing Billy Blanco, who was an established singer and songwriter to put lyrics to one of his compositions. The result was called "Samba Triste" and very successful. It has been covered by many artists, including Stan Getz and Charlie Byrd in their seminal LP Jazz Samba. In 1962, he met the poet-diplomat Vinicius de Moraes and began a collaboration that yielded some true classics of 1960s Brazilian music. Although Bossa Nova was the prevailing sound of the times, the partnership Baden-Vinicius wanted to transcend the then-fashionable sound by syncretizing Afro-Brazilian forms such as Candomblé, Umbanda and Capoeira with Rio de Janeiro's Samba forms. The most enduring result is a series released as an LP in 1966 under the name "Os Afro-Sambas de Baden e Vinicius". During those years, he studied advanced harmony with Moacir Santos, released recordings in the Brazilian labels Elenco and Forma, as well as in the French label Barclay and the German label MPS/Saba (notably, his 1966 Tristeza on Guitar, consider by many to be a high point in his career). In addition, he was the house guitarist for Elenco, and Elis Regina's TV show "O Fino da Bossa". In 1968, he partnered with poet Paulo Cesar Pinheiro and produced another series of Afro-Brazilian inspired music released in 1970 as "Os Cantores da Lapinha". He visited and toured Europe frequently in the 1960s, relocating permanently to France in 1968. In the 1970s, he released many recordings with different labels in Europe and Brazil. His star dimmed somewhat owing to health problems and people's changing tastes. He spent the 1980s in semi-retirement in France and Germany. Finally, in the 1990s he and his family moved back to Brazil, where he continued to record and perform. Public recognition of his work came around that time in Brazil. By the end of the 1990s he converted to Evangelical faith, to which he credits overcoming his long addictions to alcohol and tobacco. Nevertheless, his health had greatly deteriorated after many years of abuse, and he fell ill in 2000. Baden Powell died of pneumonia on the 26th of September, 2000, in Rio de Janeiro. He is the father of pianist Philippe Baden Powell de Aquino and guitarist Louis Marcel Powell de Aquino. Playing style Baden Powell decided, at age 19 to stop playing the electric guitar, preferring to concentrate on the classical guitar for the rest of his career. He did record a series of albums with a borrowed steel-string acoustic, but that is as far as he strayed from his main instrument in his adulthood. An analysis of his repertoire reveals a wide range of interests. It spanned all the idioms of Brazilian popular music of the 20th century: Samba, Bossa Nova, Afro-bahian ritual music, Frevo, Choro, North Eastern Sertão music, even European and Japanese lullabies. Like most musicians growing up in the 1940s and 1950s, he was deeply influenced by Jazz, especially Bebop and Swing. He covered Thelonious Monk's 'Round Midnight on two recordings, and Jerome Kern's "All the Things you Are" on three occasions (including his first solo album). This upbringing, reflects in his playing style, which shows a fusion of Jazz harmonies and classical guitar technique, with a very Brazilian right hand (i.e. the one carrying the rhythm on the guitar). On solo pieces, he could recall Tárrega or play Bach pieces with orthodox ease. When playing in a group, he was able to accompany singers with quiet mastery, or let loose and play street Samba in sloppy "party" style as if the guitar was another percussion instrument. Like Monk, he was fond of the minor second interval as a way to "bend" the tonality. However, because of his Jazz background, he would rarely physically bend the string, preferring instead to play the minor second using an adjacent open string. Students of his style should note this preference for chord voicings that feature extensions on the open strings as a way of punctuating passages. Other idioms to watch for are the endless variations in rhythm played by the right hand; always within the proper 2/4 samba meter, as well as his tendency to put his "signature" in a fast descending scale with a (slower) ascending arpeggio in the relative key. Another common device that he used in his recordings consisted of his use of vocalise and scat singing, often in unison with the melody line (especially when the melody was sung on the bass strings of the guitar). His influences, according to his testimony, were his first teacher "Meira" (Jayme Florence, 1909-1982), Dilermando Reis (1916-1977), and Garoto (Anibal Augusto Sardinha, 1915-1955). He also commented about being influenced by the work of Les Paul (Lester William Polfus, 1915-), Django Reinhardt (1910-1953) and Jacques Loussier (1934-). Discography Baden Powell is featured as accompanist on a handful of big band and Samba recordings from the 1950's. He recorded his first solo album in 1959, but was released in 1961. The first and second albums show a selection of Jazz standards along with Brazilian hits of the time and some original compositions. In 1962, he rose to international attention by cutting records with flautist Herbie Mann and drummer Jimmy Pratt. By 1963, he was flying solo and fronting small ensembles in Brazil and France. The French labels Barclay and Festival released many of his recordings. In Germany, MPS/Saba released his work with producer Joachim Berendt. In Brazil, he recorded for the Elenco, Forma and the Brazilian subsidiary of Philips Records. After a relative drought of new releases in the 1980's, Baden Powell return to recording studios in Brazil for his final years. These late recordings showcase him playing mostly solo guitar, or voice and guitar in a relaxed, intimate style, with occasional flurries of his former energetic playing thrown in for good measure. |
Baden Powell ao Vivo no Teatro Santa Rosa
Grande Show - ao Vivo
Nosso Baden
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