Ara Ketu
Integrantes
Tatau
Birro Pacheco
Adelmo Magalhães
Lelê
Marão
Tinho Oliveira
Cláudio
Alexandre Cortes
Raimundo Bentes
Geraldo França
Romilson Reis
Mário Santos
Wilson Souza
Walter Santos
Gildázio Rezende
Composição
Amor roxo (Birro Pacheco)
Bambolê (Tatau)
Mil lances de amor (Birro Pacheco)
Rádio de cabeceira (Tatau)
Suavemente (Elvis Crespo - Vrs. De Zéu Góes)
Discografia
(2003) Ensaios do Ara Ketu DVD
(2001) Ara Ketu • Columbia/Sony Music CD
(2000) Vida • Sony Music CD
(1999) Ara Ketu e o povo ao vivo de novo • Sony Music CD
(1998) Ara Ketu ao vivo • Sony Music CD
(1997) Tropicália-30 anos • Natasha Records CD
Shows
Montreux Jazz Festival,
Ara Ketu bom demais,
Ara Ketu dez,
Ara Ketu dividindo alegria. The Brazilian Music, Festival. Central Park, Nova York, EUA,
Ara Ketu,
Araketu. ATL Hall, Barra da Tijuca, RJ,
Ara Ketu
- Bloco afro baiano fundado em 1980, em 1989 deu origem à Banda Ara Ketu
O primeiro disco, "Ara Ketu", foi lançado somente na Europa
Criada em 8 agosto de 1989, a Banda Ara
Ketu começou o seu trabalho musical com uma ênfase eminentemente ligada
a prática percussiva.
Estando diretamente associada ao Bloco Ara Ketu, em paralelo, a Banda
realizava um trabalho baseado na pesquisa da música africana
tradicional, devidamente readaptada musicalmente para a temática
brasileira.
A partir deste período começaram as viagens internacionais, levando
para países da Europa, América Latina e a cidades dos Estados Unidos a
música que se produzia na Bahia.
Em 1990 incorporou novos elementos à sua música, devido à participação
da empresária da Banda Ara Ketu e diretora do Bloco Ara Ketu, na
criação do memorial da Ilha de Goré Almadie, no Senegal. Lá ela
conheceu de perto a musicalidade moderna africana: música de origem
tribalística, eminentemente percussiva, misturada a sintetizadores,
samplers e instrumental eletrônico. Este fato levou-a a implementar
essa "nova" musicalidade na Banda Ara Ketu, fazendo as devidas
adaptações musicais.
Aproveitando o melhor da percussão existente no Bloco Ara Ketu, bem
como o vocalista (Tatau), que já fazia parte do Ara Ketu percussivo,
buscou-se o restante dos músicos para formar o instrumental eletrônico
e o naipe de sopro, que tivesse identificação com essa nova formação.
Os músicos da banda então resolveram "importar" a idéia, readaptá-la à
ritmia brasileira (nos sambas, músicas nordestinas e toques de
candomblé) e realizaram a maior revolução experimentada pela música
afro-baiana em toda a história recente.
Deste modo, o Ara Ketu foi o primeiro dos novos grupos negros baianos a
empunhar uma guitarra elétrica e misturar a música de percussão com
eletrônica. O primeiro disco fruto desta junção para muitos inusitada,
mas executada com maestria pela banda, foi Ara Ketu (1992), gravado
pelo selo independente inglês Seven Gates. Apesar da reconhecida
qualidade do trabalho da banda e do crescente interesse do público
estrangeiro pela música dos brasileiros, o disco teve lançamento
limitado à Europa. A própria banda passou a ser mais respeitada no
exterior do que no Brasil.
Após a ausência no Carnaval, em 1993, retornando ao Brasil de mais uma
bem sucedida turnê européia foi contratada pela gravadora EMI-Odeon
onde gravou o disco Ara Ketu de Periperi. A repercussão foi boa, mas
nada que se comparasse com o sucesso de Ara Ketu Bom Demais, o disco de
1994, agora pela Sony Music. Além da música-título fazer sucesso
nacional em execução, conduzindo o grupo à condição de maior revelação
da música brasileira daquele ano. Esse disco já vendeu, até hoje, mais
de 210 mil unidades, levando o grupo a aquisição do Disco de Ouro,
garantido, naquela temporada, 120 apresentações por todo o Brasil.
A música Ara Ketu Bom Demais deu ao grupo os prêmios Bahia Folia e
Troféu Dodô e Osmar de melhor música, enquanto o vocalista Tatau
recebeu as mesmas menções como "Cantor Revelação".
Em 1995, Ara Ketu Dez seguiu a trilha do disco anterior. Vendeu mais de
450 mil cópias (Disco de ouro e platina), o Ara Ketu encerrou o ano com
mais de 200 apresentações pelo país e novamente colecionou prêmios,
levando o Bloco a ganhar o Troféu Bahia Folia de "Melhor Bloco
Tradicional" e "Melhor Fantasia" e o Troféu Dodô e Osmar nas categorias
de "Melhor Fantasia" e "Melhor Cantor". Em 1996, consolidou o sucesso
com Dividindo Alegria, colecionando mais um disco de ouro e platina.
Nesse mesmo ano o show, referente ao novo trabalho, foi aplaudido por
milhares de pessoas no The Brazilian Music Festival, no Central Park.
Em 1997, Ara Ketu Prá Lá de Bom firma a Banda como uma das mais
importantes do cenário musical baiano e brasileiro, colecionando, mais
uma vez, Disco de Ouro.
Em 1998, Ara Ketu ao Vivo atingiu a meta de 2.000.000 de cópias
vendidas, levando-a a receber Disco de Ouro, Platina, Platina Dupla e
Diamante.
Em 1999 com o disco Ara Ketu e o Povo ao Vivo de Novo a Banda recebeu
Disco de Platina com venda superior a 300.000 cópias.
No ano 2000, com o disco Vida a Banda Ara Ketu recebeu Disco de Ouro com venda superior a 100.000 cópias.
Em 2001, o disco denominado simplesmente Ara Ketu, apresentou-se com um
leque musical extenso, sendo considerado um reflexo da maturidade do
grupo.
No ano 2002, foi gravado o 1º DVD da Banda, juntamente com o CD
entitulado Ensaio do Ara Ketu. Esse trabalho refletiu a real
“performace” do grupo, num show que contou como a participação de
Daniela Mercury, Toni Garrido (Cidade Negra), Ivete Sangalo, Durval
Lélis (Asa de Águia) e Adelmo Case. Esse DVD é, ainda, um dos mais
procurados pelo público.
O disco Obrigado a Você, do ano 2003, o mais recente trabalho do grupo,
é admirado pela sua excelente qualidade musical, tendo uma ótima
receptividade do público.
Hoje, o Ara Ketu é um grupo de reconhecimento mundial. Mas isso não
traz acomodação. Pelo contrário, cada vez mais propõe novos desafios,
revitalizando a tradição e levando a música negra para novas direções
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