Affonsinho – Certeza? (2017)
Se antes de pensar em ser músico profissional o belo-horizontino
Affonsinho, 56, recebeu do pai um violão dado de presente por
John Lennon, pode-se afirmar que há um fecho perfeito nesta
história quando, no novo disco, intitulado
“Certeza?”, o presente veio por parte do filho de
Affonsinho.
“Ele quis produzir o disco para dar uma espécie de virada
na minha carreira e jogar o meu trabalho para um lado muito diferente
daquilo que eu fiz até agora”, revela o músico, em
referência ao filho Frederico Heliodoro, que também
participou dos arranjos e como multi-instrumentista.
Já a outra história é uma fábula que
permanece no dia a dia de Affonsinho. “John Lennon foi meu
primeiro herói. Quando morava no Rio com a minha família,
meu pai inventou essa história que encontrou o Lennon em
Copacabana e ganhou dele um violão que era para mim, e eu, muito
criança, acreditei”, recorda.
Com 11 faixas autorais, três em parceria com o filho, o
álbum de Affonsinho passeia, assim, entre as primeiras
lembranças que se mantém em seu coração e o
desejo pelo novo instigado por sua cria. “Todas as músicas
têm história. A que dá título ao trabalho
é sobre essa mania das redes sociais onde as pessoas querem ter
certeza e dar opinião sobre tudo, futebol, política,
filosofia”, elabora o músico, aberto às incertezas
desse mundo.
por RAPHAEL VIDIGAL
Faixas:
01 - Certeza? - Affonsinho Heliodoro
02 - Papo Cabeça - Affonsinho Heliodoro
03 - Encontrar Quem Te Entenda - Affonsinho Heliodoro e Frederico Heliodoro
04 - Saber Gostar - Affonsinho Heliodoro
05 - Bailarininha - Affonsinho Heliodoro e Frederico Heliodoro
06 - O Meu Pai Tava triste - Affonsinho Heliodoro
07 - Perdoar Meus Heróis - Affonsinho Heliodoro e Frederico Heliodoro
08 - O Amor Me Prendeu NO Seu Vôo - Affonsinho Heliodoro
09 - Quero da Gente Um Poema - Affonsinho Heliodoro
10 - Ah, Se Pudesse Com Você - Affonsinho Heliodoro
11 - Como Se Fosse Eu - Affonsinho Heliodoro
12:06
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Affonsinho – Bluesing (2015)
Em seus shows, Affonsinho sempre guarda um momento para flertar com o
estilo musical pelo qual é apaixonado, o blues. “Mesmo
gravando bossa nova ou MPB, na hora do solo, eu sempre toco a escala do
blues, a pentatônica”, diz o músico, que,
após 15 anos dedicados a outros gêneros, materializou essa
paixão pelo blues em forma de disco.
“Bluesing”, como foi batizado o álbum, veio como um
desafio bom para Affonsinho. “Não tive dificuldade em
produzir este disco porque é como se todas essas
canções estivessem guardadas numa gaveta durante estes 15
anos”.
O disco traz 11 faixas autorais, compostas em inglês. Apesar de
ter morado um tempo nos EUA e ter facilidade com a língua na
hora de conversar, Affonsinho – que é mestre em brincar
com as palavras –, teve um certo trabalho para colocar as letras
no papel. “‘Filosofar’ ou escrever letras é
bem mais difícil”, revela.
Repleto de referências aos seus ídolos na música,
como B.B. King, Jimi Hendrix, Eric Clapton, Stevie Ray Vaughan e Roy
Buchanan, “Bluesing” carrega a essência do blues
repleto de balanço. Affonsinho destaca três
músicas: “I Love To Love You”, balada ao estilo de
Eric Clapton; “Blues For Riley”, um caloroso tributo ao
mestre B. B. King; e “Jimi’s Vibe”, uma faixa
instrumental composta em homenagem a Jimi Hendrix.
Questionado sobre a cena blues na atualidade, ele não titubeia.
“Nos EUA e Inglaterra, continua cada vez mais forte...
Ginásios lotados e rostos felizes ouvindo tanta música de
qualidade. No Brasil, claro, não estamos assim, mas vejo um
fortíssimo movimento do blues acontecendo, principalmente em
BH”, analisa.
Como nos discos anteriores, Affonsinho convidou “amigos
musicais” para participar desse trabalho: Gustavo Andrade, Auder
Júnior, Péricles Garcia, Márcio Durães e
Alexandre da Mata. “Já tenho parcerias com eles e foram os
caras que me estimularam a voltar ao blues. Não posso me
esquecer de Alexei Michailowsky. Esse foi o que mais falou na minha
cabeça: Você tem que gravar blues!”.
por Vanessa Perroni - Hoje em Dia
Faixas:
01 –I Love To Love You – Affonsinho
02 – Just Stay – Affonsinho
03 – Love’s Philosophy – Affonsinho sobre poema de Percy Shelley, adaptado por Fábio Leite
04 – Jimi’s Vibe – Affonsinho
05 – Elvislike – Affonsinho e Kiko Ferreira
06 – Blues For Rilley – Affonsinho
07 – Set Me Free – Affonsinho
08 – Take Care – Affonsinho
09 – Where? – Affonsinho
10 – It Happens That – Affonsinho
11 – Aff’s Shuffle – Affonsinho
09:50
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Blues
Affonsinho – Lá de um Lugar (2015)
Já virou hábito: todo final de ano, Affonsinho se recolhe
junto a seu violão e ao “gravadorzinho cassete”
(“aquele que nem existe mais”). É hora de deixar a
inspiração dar o norte. Melodias registradas, ele deixa o
resultado no estaleiro por três, quatro dias. Quando retorna a
ele, aí sim, seleciona o que de fato vale a pena dar
sequência. É quando vem a fase que chama de
“transpiração” da canção.
Detalhe: não se trata de apenas mais um disco na carreira
profícua do mineiro, e sim do seu décimo trabalho
autoral. Não bastasse, Affonsinho festeja o fato de, por
não ter que ceder a pressões do mercado, poder transitar
por todas as searas musicais que o atraem. Em “Lá de Um
Lugar”, a pegada folk dá a liga, mas convive
harmoniosamente com outros estilos.
“Queria trabalhar mais a guitarra do blues e o folk abre essa
porta, o Eric Clapton já fazia isso com ‘Wonderful
Tonight’, por exemplo. Mas gosto mesmo é de misturar
minhas influências: bossa nova, Caetano, Gil, BB King, Beatles,
folk, blues...”. A faixa “Est Pour Te Dire”, por
exemplo, ecoa Henri Salvador, cujas músicas têm sido
recorrentes em seu CD player. “Ele é genial”,
decreta.
por Patrícia Cassese - Hoje em Dia
Faixas:
01 – No Carinho
02 – Um Novo Tom
03 – Lá de um Lugar
04 – O Amor me Perguntou
05 – Est Pour te Dire
06 – Que Diferença Faz?
07 – Todo Mundo Quer
08 – Música e Letra
09 – Dicionários
10 – Love You, Blues
Todas as canções são de Affonsinho, exceto Um Novo Tom, com parceria de Paulinho Pedra Azul
13:27
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Affonsinho – Depois de Agora – 2013
O ano tem sido produtivo para o mineiro Affonsinho. Em maio, ele
lançou o CD 'Trópico de peixes', com 12 faixas e
participações especiais de Marina Machado, Celso Fonseca,
Veronica Ferriani e do filho pródigo Frederico Heliodoro. Nem
bem a poeira assentou e lá vem ele com um novo trabalho, o
enxuto 'Depois de agora', com nove faixas e uma pegada diferente dos
álbuns anteriores.
A história começou uma semana depois do show mais
recente, em 21 de maio, no Teatro Bradesco. “Fiquei conhecendo os
violões Max Rosa Guitars, fabricados em Nova Lima pelo luthier
Max Rosa”, conta Affonsinho. “Ele fez dois instrumentos
para o Flávio Venturini, mais dois para o Aggeu Marques, e me
emprestou um lindo D28 enquanto fazia o meu modelo.”
Assumindo a máxima de que “cada instrumento novo traz uma
canção escondida”, ele começou a compor o
repertório e, em duas semanas, as nove canções
estavam prontas. A ideia inicial era guardar para um disco futuro, mas
veio à lembrança um caso ocorrido no auge do BRock.
“O Hanói Hanói tinha uma música com a
palavra ciúme no refrão. Demoramos a gravar e surgiu a
música do Ultraje a Rigor, dois meses antes de lançarmos
a nossa, que seria a música de trabalho do disco. Perdemos a
chance, pois soaria como plágio do Ultraje. Ficou a
lição”, conclui.
E, assumindo a máxima de Ezra Pound, “artistas,
antenas”, ele resolveu lançar o álbum, que
considera seu primeiro disco folk. “Tentei mergulhar em todas as
influências, de James Taylor, Neil Young, Beatles, George
Harrison, Bob Dylan, Cat Stevens, Jim Croce e ver o que eles tinham em
mim.”, esclarece. Conseguiu um resultado coeso, coerente, com
clima de anos 1960 e 70 e uma pegada pop que ultrapassa o estilo
popsambalanço dos trabalhos mais recentes.
Com bases a cargo do filho Frederico Heliodoro e de Felipe
Continentino, gravadas praticamente ao vivo, em seis horas de
estúdio, o disco ficou pronto logo, com mais três horas de
gravação de Christiano Caldas no piano Fender Rhodes e no
órgão Wullitzer, Affonsinho tocando três
violões (bases e solos) e fazendo os vocais. E ainda atuando
como operador de gravação. Assumindo um certo ar
“vintage” e a vibe dos anos 1960 e 70, ele acertou a
mão. Agora, basta reunir o melhor dos dois discos e fazer um
novo show. “Simples assim”, como o clima de uma das
canções.
*por Kiko Ferreira - EM Cultura
Faixas:
01 – Me Abraçar
02 – Sas Sies Sions
03 – Planetas e Panelas
04 – Depois de Agora
05 – Simples Assim
06 – Pensamento Forte
07 – Beijos Pra Ela
08 – Mágica
09 – Pertinho Dela
Composições de Affonsinho
11:00
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Affonsinho - Trópico de Peixes (2013)
De volta à carreira independente, sob o argumento de que em tal
condição ele consegue ter domínio maior sobre a
própria obra, aos 50 anos, o ex-hanoi Affosinho ganhou apelido
apropriado dos amigos músicos. “Mandei cinco
músicas para as rádios de BH ('Lá em yesterday',
'Coziloviu', 'Astronauta e jasmim', 'A felicidade é senhora' e
'Aconteceu mas nem') e todas começaram a tocar,
automaticamente”, diz o cantor, compositor e instrumentista,
não por acaso apelidado de Affonsingle.
Com produção do filho Frederico Heliodoro, de 24 anos,
Affonsinho foi brindado com a presença de uma “galera
jovem” em estúdio, com a qual gravou o novo disco.
“Tive de parar de ser pai”, argumenta o cantor, que diz ter
recebido dos jovens músicos o que há de mais moderno nos
arranjos jazzísticos do novo trabalho, por meio do qual recebeu
três cantoras de convidadas. Além de Alexia Bomtempo
('Cozailoviu'), ele divide faixas com a paulista Verônica
Ferriani ('Astronauta e jasmim') e a mineira Marina Machado ('Deixa'),
com quem gravou anteriormente 'Vagalumes' e 'Disco voador'.
Para se ter ideia do ritmo de produção do Trópico
de peixes, de Affonsinho, ele recorda que gravou 12 bases em apenas
nove horas de trabalho, ao lado da banda. “É música
viva mesmo, sem playback”, comemora, salientando ainda a
presença do piano de cauda no trabalho, devidamente gravado no
estúdio de Daniela Rennó. A maior parte dos registros foi
feita no estúdio da banda Jota Quest. “Sem teclado, que
simula o piano de verdade”, ressalta.
Feminino A parceria com o carioca Celso Fonseca é uma das
maiores novidades do novo CD de Affonsinho, que conhece o
cantor-guitarrista desde a época em que integrava o Hanoi Hanoi
e Celso tocava na banda de Gilberto Gil. Numa reverência a
Caetano Veloso, autor de 'Desde que o samba é samba' (“A
tristeza é senhora/ Desde que o samba é samba/ É
assim...”), os dois fizeram 'A felicidade é senhora'.
Já com o filho Fred Heliodoro ele compôs 'Ela não
é triste'.
Seguindo a tradição plantada por Ary Barroso e seguida
por tantos outros, como Chico Buarque e Caetano Veloso, Affonsinho fez
a sua primeira música no feminino: 'Astronauta e jasmim'.
Gravado nos últimos tempos por Fernanda Takai, Sandra de
Sá, Marina Machado, Aline Calixto e Mariana Nunes, o compositor
sabe da importância das cantoras para a MPB. Afinal, há
décadas elas praticamente dominam o mercado fonográfico,
de olho na produção dos autores.
*por Ailton Magioli - EM Cultura
Faixas:
01 - A Felicidade é Sra. - Affonsinho e Celso Fonseca
02 - Cozaloviu - Affonsinho
03 - Astronauta e Jasmim - Affonsinho
04 - Lá em Yesterday - Affonsinho
05 - Flores Pra Ela - Affonsinho
06 - Deixa - Affonsinho
07 - Ela Não é Triste - Affonsinho e Frederico Heliodoro
08 - Delicada - Affonsinho
09 - Só Pra Dançar! - Affonsinho
10 - Aconteceu, Mas Nem... - Affonsinho
11 - Quando A Estrela Pulou - Affonsinho
12 - Nem Freud, Nem 007 - Affonsinho
11:43
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Affonsinho – Meu Plano (2009)
Affonsinho define
o seu som como bossa pop com pegada de blues, já que não abandona a guitarra,
seu instrumento principal. Além de cantor, compositor, instrumentista e
produtor, Affonsinho também é ator (interpretou César Prates na minissérie JK,
da Rede Globo) e é formado em Jornalismo.
“Cantor e
compositor mineiro, o guitarrista Affonsinho reúne um repertório autoral em seu
quinto CD, Meu Plano.
As 16 músicas, em
sua maioria, são inéditas. Entre as exceções, figuram Enfeitiçado (o samba
lançado por Aline Calixto) e Disco Voador (tema gravado por Marina Machado). Os
cantores Vander Lee, Regina Souza e Érika Machado - conterrâneos de Affonsinho
- participam do disco.
Entre as faixas
de Meu Plano, há Sal no Café, Samba do Carinho, Silêncio, Acordei Feliz,
Engano, Picolé e a música-título.”
*por Mauro Ferreira
Faixas:
01 – Meu Plano – Affonsinho
02 – Samba do Carinho – Affonsinho
03 – Reverie – Affonsinho e Léo Minax
04 – Aproveitar a Vida – Affonsinho
05 – Laura-rá – Affonsinho
06 – Cê Viu Só? – Affonsinho
07 – Sal No Café – Affonsinho
08 – O Que Eu Guardei – Affonsinho
09 – Engano? – Affonsinho
10 – Enfeitiçado – Affonsinho
11 – Amor, Clichê e Flor – Affonsinho
12 – Picolé – Affonsinho
13 – Me Esquece – Affonsinho
14 – Acordei Feliz – Affonsinho
15 – Disco Voador – Affonsinho
16 – Silêncio - Affonsinho
11:48
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Affonsinho – Zague Zeia (2011)
Affonsinho acaba de lançar “Zague Zeia”, o
sétimo álbum de sua elogiada carreira solo. Boa
notícia para os fãs do cantor e compositor, autor de
músicas como “Vagalumes”, “Gamado Pelo
Samba” e “Escândalos de Luz”, bastante
executadas nas FMs de todo o Brasil.
São 11 faixas autorais, todas inéditas. E depois de ter
convidado, em seus discos anteriores, Sandra de Sá
(“Gamado Pelo Samba”), Fernanda Takai (“O Amor
Não Acaba Pra Quem é do Bem”), Erika Machado
(“Sal no Café”), Amaranto
(“Silêncio”), Vander Lee e Regina Souza (“O
Amor Que Eu Guardei”), agora Affonsinho divide os vocais com
outros cinco talentos da música brasileira: Jennifer Souza, da
banda Transmissor (“Bom Pra Dor”), Mariana Nunes
(“Zague e Zeia” e “Olhos do Amor”), Pedro
Morais (“Tanto de Coisas”), Kadu Vianna
(“Revolation”) e Flávio Henrique (“Cheirinho
da Lolove”).
O clima é o mesmo dos quatro outros discos autorais: “Zum
Zum” (2001), “Belê” (2006), “Meu
Plano” (2009) e “Voz e Viô” (2010),
lançados simultaneamente no Brasil (Dubas/Universal) e no
Japão (NRT). Affonsinho define o som como bossa pop com o
“feeling” de blues, já que não abandona a
guitarra, seu instrumento principal. Cantor, compositor, instrumentista
e produtor, Affonsinho também é ator (foi o César
Prates na minissérie JK - Rede Globo) e é formado em
Jornalismo. Na década de 1980, foi um dos fundadores do grupo
Hanói Hanói (dos hits “Totalmente Demais” e
“Rádio Blá”).
É autor de “Gentil Loucura”, primeiro sucesso do
Skank (ele foi professor de guitarra de Samuel Rosa). Também
é dele “Enfeitiçado”, que ficou famosa na voz
de Aline Calixto e “Disco Voador”, destaque do
último disco de Marina Machado. Aliás, não
é de hoje que as cantoras descobriram o talento deste
compositor, um dos mais requisitados pelas novas intérpretes. A
propósito, ele avisa que também desta vez prepara
canções para elas...
Faixas
01 – OVNI
02 – Bom pra Dor – com Jennifer Souza
03 – Silly Love Sambas
04 – Por causa Dela
05 – Bolero Leve
06 – Revolexo – com Kadu Vianna
07 – Cheirinho da Lolove – com Flávio Henrique
08 – Tanto de Coisas – com Pedro Morais
09 – Zague e Zeia – com Mariana Nunes
10 – Olhos de Amor – com Mariana Nunes
11 – Because of Her – bônus
12:50
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Affonsinho - Voz e Viô (2009)
Quando começou a se interessar por música, ainda na
infância, Affonsinho já prestava atenção
especial às letras e acabou se tornando admirador de nomes como
Gershwin, Cole Porter, Chico Buarque, Caetano Veloso e Noel Rosa.
Talvez por mirar-se nos grandes, tenha demorado a assumir o lado
letrista, sendo reconhecido primeiro como guitarrista e, depois,
intérprete. Mas quando descobriu que também tinha talento
para falar de amor/humor não parou mais.
A estréia autoral aconteceu em 2001, com o álbum
“Zum Zum”. Em 2006, depois de dois discos de releituras
muito próprias do Clube da Esquina, o compositor lançou
“Belê”. No final de 2009, o CD “Meu
Plano” trouxe outras 16 músicas próprias (apenas
duas faixas não eram inéditas: "Disco Voador", gravada
por Marina Machado no CD "Tempo Quente", de 2008, e
"Enfeitiçado", destaque do álbum homônimo de Aline
Calixto, lançado em 2009 pela Warner). Vander Lee, Regina Souza,
Érika Machado e Amaranto foram convidados especiais do
“Meu Plano”.
Apenas dois meses depois do lançamento do disco, Affonsinho
entrou em estúdio para gravar outras dez faixas autorais e
inéditas, desta vez, acompanhado apenas por seus violões.
Inspirado em outro ídolo, João Gilberto, o músico
apostou na simplicidade do formato voz e violão para dar ainda
mais destaque à sua poesia.
Vários artistas também já descobriram o compositor
Affonsinho. Suas músicas foram gravadas pelo Skank, Fernanda
Takai, Sandra de Sá, Aline Calixto, Vander Lee, Marina Machado,
Regina Souza, Paula Santoro, Amaranto, Érika Machado,
Júlia Ribas, Gláucia Nasser e Tizumba, entre outros.
Faixas
01 - Acontece que
02 - Juntinho
03 - Tchum
04 - A Marido e a Margarida
05 - Queria Saber
06 - Jururu Blue
07 - Passa a Bola
08 - Com ela, por Ela
09 - Agarra-pé
10 - Já te falei
Todas as músicas são de Affonsinho
11:07
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