Enguiço
A nova voz da MPB
A MPB teve como grande novidade no final dos anos 80 o surgimento de uma série de novas cantoras, espaço aberto especialmente graças ao estouro do disco de estréia de Marisa Monte. A cantora, violonista e compositora gaúcha Adriana Calcanhoto apareceu nessa leva, e deu o pontapé inicial em sua trajetória discográfica com este Enguiço, que chegou às lojas em 1990. Nele, a então loira misturou duas composições próprias, a faixa título e Mortaes, a uma série de releituras personalizada de composições alheias. O principal sucesso ficou por conta de Naquela Estação, que integrou a trilha de uma novela global. Não faltam boas canções no álbum, como a bela releitura de Caminhoneiro, hit do repertório de Roberto Carlos, Sonífera Ilha, dos ex-roqueiros Titãs, Disseram Que Eu Voltei Americanizada, cavalo de batalha de Carmen Miranda, e Injuriado, de Eduardo Dusek. Mas o ponto alto fica por conta de uma regravação arrepiante de Nunca, clássico do conterrâneo Lupicínio Rodrigues. -- Por Fabian Chacur. ENGUIÇO
Ganhando as rádios de todo país
Neste álbum a cantora gaúcha Adriana Calcanhoto explora exageradamente bem seu lado de compositora e mostra que dá conta do recado. Destaque para a bela e criativa faixa que dá nome à este trabalho "Enguiço". O CD está repleto de letras bastante originais, o balanço de suas músicas e suas composições envolvem até mesmo quem nunca ouviu falar o seu nome ou quem nunca teve a oportunidade de apreciar seus trabalhos. A prova mais evidente do sucesso desta artista é a repercussão que suas músicas têm ganhado nas rádios de todo o país. Está explicito em "ENGUIÇO" que acreditando em seu profissionalismo, juntamente à sua vontade de vencer e acontecer ela realmente conquistou o sucesso tão almejado, mostrando uma capacidade inigualável em compor músicas da mais alta qualidade. Adriana dá especial atenção ao romantismo e além disso, aposta também na sensibilidade e emoção, ingredientes que considera básicos e indispensáveis para tudo aquilo que se envolve.por Joel Castro.